quinta-feira, 23 de maio de 2013

Os Espíritos Influenciam os Nossos Pensamentos e Atos?

Para admitir a influência dos Espíritos é necessário aceitar a ideia de que há Espíritos e que estes sobrevivem à morte do corpo físico.
A dúvida relativa à existência dos Espíritos tem como causa principal a ignorância acerca da sua verdadeira natureza. [...] Seja qual for a ideia que se faça dos Espíritos, a crença neles necessariamente se baseia na existência de um princípio inteligente fora da matéria.[1]
Na verdade, os Espíritos exercem grande influência nos acontecimentos da vida. Essa influência pode ser oculta (sutil) ou  claramente percebida. Pode ser boa ou má, fugaz ou duradoura.  Não é nada miraculoso ou sobrenatural.
Imaginamos erroneamente que a ação dos Espíritos só se deva manifestar por fenômenos extraordinários. Gostaríamos que nos viessem ajudar por meio de milagres e sempre os representamos armados de uma varinha mágica. Mas não é assim, razão por que nos parece oculta a sua intervenção e muito natural o que se faz com o concurso deles. Assim, por exemplo, eles provocarão o encontro de duas pessoas, que julgarão encontrar-se por acaso; inspirarão a alguém a ideia de passar por tal lugar; chamarão sua atenção para determinado ponto, se isso levar ao resultado que desejam, de tal modo que o homem, acreditando seguir apenas o próprio impulso, conserva sempre o seu livre-arbítrio.[2]
A influência dos Espíritos é ocorrência comum, garantida pelos os princípios  da sintonia mental, pois “(…) é no mundo mental que se processa a gênese de todos os trabalhos da comunhão de espírito a espírito”[3], ensina Emmanuel.  Contudo, antes  de ser estabelecida a sintonia entre duas mentes, ocorre os processos de afinidade intelectual ou moral, ou ambas, pois “o  homem permanece envolto em largo oceano de pensamentos, nutrindo-se de substância mental, em grande proporção. Toda criatura absorve, sem perceber, a influência alheia nos recursos imponderáveis que lhe equilibram a existência. [4] E, mais, acrescenta o Benfeitor:
A mente, em qualquer plano, emite e recebe, dá e recolhe, renovando-se constantemente para o alto destino que lhe compete atingir. Estamos assimilando correntes mentais, de maneira permanente. De modo imperceptível, “ingerimos pensamentos”, a cada instante, projetando, em torno de nossa individualidade, as forças que acalentamos em nós mesmos. [...] Somos afetados pelas vibrações de paisagens, pessoas e coisas que cercam. Se nos confiamos às impressões alheias de enfermidade e amargura, apressadamente se nos altera o “tônus mental”, inclinando-nos à franca receptividade de moléstias indefiníveis. Se nos devotamos ao convívio com pessoas operosas e dinâmicas, encontramos valioso sustentáculo aos nossos propósitos de trabalho e realização. (…).[1]

 Marta Antunes de Moura


[1] Francisco Cândido Xavier. Roteiro. Cap. 26, pág. 112.
[1] Allan Kardec. O Livro dos Médiuns. Pt. 1, cap. I, it, 1, p. 21-22.
[2]Idem. O Livro dos Espíritos. Q. 525-a-comentário, p. 352-353.
[3] Francisco Cândido Xavier. Roteiro. Cap. 28, pág. 119.
[4] Ibid. Cap. 26, pág. 111
Referências
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 2ª ed.1ª reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2011.
KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2009.
XAVIER, Francisco Cândido. Roteiro. 11ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004.

Fonte: http://www.febnet.org.br/blog/geral/colunistas/os-espiritos-influenciam-os-nossos-pensamentos-e-atos/

domingo, 12 de maio de 2013

Dia das Mães


Em nome de Jesus, que a benção de nosso Mestre esteja dentro de nossos corações neste momento e no coração daquelas pessoas que andam pela terra em sofrimento, em agonias, em dores.Queremos neste momento agradecer a Deus porque nestes dias aqui na terra e no céu comemoramos o dia das mães que é uma lembrança daquela que nos deu a luz em nossa encarnação e quando relembramos as centenas de encarnações que tivemos podemos recordar as dezenas de mães que tivemos; podemos lembrar cada uma delas com seu rosto, seu jeito angelical, sorrindo ao ver os seus filhos em seus braços pela primeira vez e nós, então, relembramos com mais cuidado e carinho daquela que foi nossa mãe na última romagem na terra. Os senhores, meus irmãos, também devem lembrar daquela que acolheu a cada um em seus braços amorosos de mãe angelical. Aquelas mães venturosas e amigas que nos acolheram em seus lares para que pudéssemos cumprir na terra uma missão. Relembro também, quando na espiritualidade, em meio a sofrimentos, vagando pelo umbral, pude rogar a Deus pela mãe que me foi amada na terra e recebi os seus eflúvios espirituais através de suas preces e pude ser socorrido pelos nossos irmãos de Nosso Lar; pude adentrar nessa cidade maravilhosa que me acolheu como irmão necessitado, e, depois de receber auxilio de mãos amigas, pude tornar-me um espírito trabalhador da seara do Senhor para poder resgatar os débitos anteriores e começar a semear um campo de paz , de flores, de luz, de amor e de fraternidade. Certo dia, pela graça divina, assistido pelos mentores que me cuidavam, pude adormecer, e visitar um outro estágio da vida em outra dimensão, superior, um lugar muito mais elevado, através do sonho do corpo perispiritual. Pude ver um céu diferente e lá então reconhecer aquela que havia sido minha mãe na terra. Então aprendemos que as mães venturosas nunca esquecem os seus filhos, lembram de nós todos os dias e todas as horas porque permanecem conosco e vivem em nosso coração. Mas sempre esquecemos daquelas mães que abandonam seus filhos pelas ruas, para as drogas, para o mal. Elas os esquecem; tratam-nos como seres estranhos, deixam-nos a mercê de todas as mazelas que cobrem o mundo. Então eles se perdem porque não tem o carinho e o afeto da mãe que cobra deles um trabalho honesto, o estudo edificante, a religião santificante, a conduta proba e reta. Lembramos essas mães que não deixam seus filhos nascer, que abortam, que jogam numa lata de lixo um feto que é a reencarnação de um espírito cuja fase de crescimento no útero é interrompida por causa da sociedade, do medo, da angústia, do que vão dizer , do que vão fazer. Então nesta semana que relembramos as mães venturosas e angelicais que olham por nós, relembramos também aquelas que esquecem os seus filhos. Pedimos a Deus e a Jesus que olhem por elas, que comecem a acreditar que são parte da vida universal e que devem cumprir sua missão nesta imensidão grandiosa; que elas lembrem que tem a responsabilidade de doar vida aos espíritos que desejam reencarnar e não só colocá-los no mundo através do nascimento, mas sim, educá-los para a vida e para Deus. Jesus abençoe a todos nós, abençoe as mães encarnadas e as mães desencarnadas. Relembramos ainda que nós também já tivemos dezenas de mães, em dezenas de renascimentos, E essas mães são todas aquelas pessoas que nos socorrem, que nos conduzem. Recordamos também as pessoas que assumem o papel de mãe em diversas situações: Todas são mães, desde a professora, a instrutora, aquela que nos conduz, a que nos ensina, aquela que nos leva para o bom caminho...
Jesus nos abençoe e guarde. Abençoe e inspire para sempre todas as mães do mundo. Até outro momento.

André Luiz.
Psicofonia: Luiz Marini
Fonte: http://www.cebezerrademenezes.com/pt/index.php?option=com_content&view=article&id=64:diadasmaes&catid=2:mensagens-recebidas&Itemid=8